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FIM da Trafulhice

Pelo exposto ao longo do presente documento -- Chega de fabricar crimes na secretaria - que para acabar com tais propósitos, a gravação de imagem e som é o remédio certo - complementado com o crime de enriquecimento inj.

FIM da Trafulhice

Pelo exposto ao longo do presente documento -- Chega de fabricar crimes na secretaria - que para acabar com tais propósitos, a gravação de imagem e som é o remédio certo - complementado com o crime de enriquecimento inj.

DECLARAÇÕES JOÂO FERNANDES FEITINHA

por CORRUPTOS, em 27.11.18

Audios: https://www.youtube.com/watch?

 

Juíza: Jura por sua honra falar com verdade

João Feitinha Juro por minha honra!

 

2 - MP: O senhor sabe porque é que esta aqui hoje não sabe?

É por um negócio que ele realizou com uma cortiça que era minha e vendeu a uns senhores.

 

3 - MP: O senhor esteve presente nesse negócio?

Não sou doutora há sou doutora.

 

4 - MP: Como é que o senhor teve conhecimento que houve um negócio efetuado entre o senhor Caldeira e os outros senhores?

Porque esses senhores quando foram preparados para ir tirar a cortiça que tinham comprado a esse senhor não sabiam segundo me disseram que a cortiça não era dele era minha mas por sorte...

 

5 - MP: Sabe o nome das pessoas em causa?

Sei dum é o senhor Basílio.

 

6 - MP: São aqueles dois senhores que sairão daqui?

Certo.

 

7 - MP: Antes do senhor entrar?

São sim senhor.

 

8 - MP: Então diga-me uma coisa qual é o terreno em causa o senhor sabe identificar qual é o terreno onde estava essa tal cortiça como é que se chama o terreno?

Horta das vinhas.

 

9 - Juiza: O terreno é o seu

O prédio é meu e do meu filho que esta aqui presente era uma sociedade que tínhamos de construção civil e tínhamos aquele terreno compramos.

 

10 - Juiza: Aquele terreno era da sociedade e o senhor era sócio juntamente com o seu filho dessa sociedade?

Cuja firma é a Construtora Sourense.

 

11 - MP: Pode ser confrontado com os documentos relativos ao prédio juntos a fls 7 e 8. O senhor sabe consegue ler... consegue ver?

De cima abaixo?

 

12 - MP: O senhor reconhece esse documento a fls 7 que tem a caderneta predial?

A caderneta predial.

 

13 - MP: É desse prédio que estamos a falar esta no nome da Construção Sourense Lda?

Construtora Sourense Lda. Avenida marginal Ponte de Sor.

 

14 - Juiza: É esse o terreno não há duvidas?

Não senhora doutora acho que não além disso eu trago também aqui uma fotocópia da caderneta.

 

15 - Juíza. Tem ai então consigo uma fotocópia da caderneta?

Tenho senhora doutora.

 

16 - Juiza: Importasse de mostrar por favor. Não é igual aquela que ali esta?

Pois não.

 

17 - Juiza: Não tem nenhuma igual a essa?

MP: Posso ver o documento que o senhor tem?

Pese embora seja das cadernetas antigas tem a referência ao artigo matricial que é o mesmo que consta da declaração.

A caderneta que o senhor tem é das antigas agora presentemente sai com outro aspecto mas os elementos são os mesmos.

O prédio em causa era este que o senhor mostrou também aqui a caderneta aquela 2 via que vai ser junta agora ao processo certo.

Sim sim.

 

18 - MP: Relativamente a este prédio o senhor alguma vez fez algum negócio com o arguido para ele dizer que era proprietário do terreno que era seu.

Fizemos um documento de promessa de compra e venda ele deu um sinal mas nunca cumpriu o que se combinou no contrato.

 

19 - MP: O senhor sabe em que ano é que fez esse contrato de compra e venda. O senhor também tem ai cópia do contrato de promessa?

Também tenho.

 

20 - MP: Encontrasse junto fls. 52

Juiza: Pode consultar para avivar a memória

Continuação:  https://www.youtube.com/watch? 

28 de Julho de 1995.

 

21 - MP: Foi em 95 que o senhor fez este contrato?

O contrato de promessa de compra e venda.

 

22 - MP: Recordasse até quando este negócio tinha de ser celebrado a escritura pública?

O senhora doutora não seria mais pratico...

 

23 - MP: Eu tenho o documento esta junto a fls 52 só que a prova em processo penal em portugal faz no julgamento por isso é que eu lhe estou a fazer estas perguntas percebe

Ora a pergunta foi?

 

24 - MP: Até quando é que tinham que celebrar o contrato?

Para fazer a escritura?

 

25 - Juiza; Olhe aqui diz mês de Outubro de 95 foi isso?

Outubro de 95 certo no final do mês de Outubro de 1995.

 

26 - MP: Celebraram essa escritura essa escritura foi feita?

Não porque o senhor nao apareceu nem foi pagar a cisa para fazer a escritura e foi avisado para comparecer conforme o combinado para comparecer naquela data e não apareceu.

 

27 - MP: O senhor recordasse quantas vezes é que o notificaram parta ele comparecer para fazer a escritura e ele não compareceu

Duas vezes.

 

28 - MP: Ou seja este negócio nunca foi feito?

Nunca.

 

29 - MP: Quando deveria de ter sido feito até o mês de Outubro de 1995?

O que esta aqui vinculado. 

 

30 - MP: O senhor recordasse em que data é que foi contactada pelo senhor Basílio por causa lá do negócio que fez da cortiça em que ano é que isso foi?

Foi para ai 2 anos e tal três anos.

 

31 - MP: Quando o senhor Basílio foi falar com o senhor e o senhor lhe disse que era o proprietário do terreno qual foi a reação?

O homem ficou desolado porque segundo disse já tinha dado dinheiro de sinal então se o senhor já deu dinheiro de sinal fez mal porque aquilo é meu errou então já tou enganado. Só há uma coisa a fazer vamos ali a casa do meu filho que é onde estão os documentos da posse do terreno a caderneta de tudo o que havia sido tratado e até a sentença deste tribunal isto já tinha sido julgado e o tribunal deu nos razão e arquivou o processo e continua arquivado mas pronto mostramos aos senhores isto é nosso vocês possivelmente foram enganados e não podem tirar a cortiça depois levantousse a hipótese...

 

32 - MP: O senhor esta a falar de uma ação no tribunal foi uma ação em tribunal ou foi uma queixa-crime e foi um inquérito que foi arquivado o que é que se passou?

Foi um inquérito que foi feito e mais tarde fomos informados que tinha sido arquivado tenho aqui um exemplar.

 

33 - MP: O senhor juntou esses documentos ao processo?

Juntamos na Ponte de Sor.

 

34 - MP: fls. 67

Este inquérito foi feito em Ponte de Sor.

 

35 - MP: É o 81. Esse é o documento que o senhor se esta a referir o processo?

O senhor também tem ai na sua posse?

Tenho sim senhor.

 

36 - MP: Ora veja qual é o número do processo?

Juiza: Tenha calma aqui ninguém esta com pressa senhor João.

 

MP: É o barra 10/ 04. 9 GDABT

Sim confere confere.

 

37 - MP: A certidão já se encontra junta aos autos a fls. 77. Eu não quero mais nada da testemunha.

Juiza: Senhor João esse é o documento igual aquele que estava a ler não é veja la fls. 52 ?

Sim porque este é uma fotocópia deste deve ser o mesmo.

 

38: Juiza; Veja lá é isto não é?

Esse negócio acabou por não se realizar porque o senhor Caldeira nunca...

Nem novas nem mandadas como se costuma dizer...

 

39 - Juiza: Ele é que não compareceu para fazer a escritura de compra e venda é isso? Isto foi em 95 a partir dai o senhor continuou sempre a utilizar o terreno que era seu?

Sim sou doutora.

 

40: Juiza: Quem pagava os impostos era o senhor sempre não é?

Certo

 

41 - Juiza: Nunca deu autorização para o senhor Caldeira estar na posse do terreno?

Nunca.


DECLARAÇÕES MANUEL BASÍLIO FERNANDES

por CORRUPTOS, em 27.11.18

Audios : https://www.youtube.com/watch?v=pQyR68RR6aA

 

Juíza: Jura por sua honra falar com verdade 

Manuel Basílio: Sim juro!

 

2 - MP: O senhor começou por dizer que conhecia o arguido porque fez um negócio com ele. Consegue dizer ao tribunal em que data é que efetuou esse negócio? 

Isso agora a data assim de cabeça não sei mas foi uma compra de cortiça que eu lhe fiz.

 

3 - MP: Em que ano é que isso aconteceu?

Vai fazer agora 3 anos. 

 

4 - MP: Estamos em 2016 foi em 2013?

Para ai penso que sim.

 

5 - MP: Foi no início do ano?

Agente começa a tirar a cortiça em Maio foi para ai em Março penso eu Março ou Abril devia ter sido nessas datas.

 

6 - MP: Como é que o senhor fez este negócio que diligencias é que fez como é que contactou o arguido.

O senhor caldeira sabia que eu fazia negócios de cortiça e foi ter comigo a dizer que tinha uma cortiça que me queria vender.

 

7 - MP: Recordasse em que local é que os senhores firmaram o negócio, em que ocorreu essa conversa?

A cortiça era em Ponte de Sor. 

 

8 - MP: Não era isso que eu lhe estava a perguntar ainda. Queria perceber onde é que foi que o senhor teve essa conversa com o arguido?

Foi la na casa dele.

 

9 - MP: E onde é que fica a casa dele?

Tramagal. E até fomos lá a casa do irmão pronto é a mesma coisa é Tramagal também.

 

10 - MP: Como é que se chama o irmão do arguido?

Isso eu não sei ele nunca cá está ele está sempre lá fora.  

 

11 - MP: Mas sabe a morada. Já disse que era no Tramagal, sabe como é que se chama a rua?

A rua também não sei. Ele ta a viver lá na casa, vai lá de vez em quando a casa do irmão 

 

12 - MP:  Então dirigiu-se à residência do irmão do arguido e foi lá que falou com ele?

Falamos lá muitas vezes sobre o negócio.

 

13 - MP: Então qual foi o negocio que foi proposto e em que termos?

O negócio foi... Eu fiz negócio com o senhor Caldeira em tirar-lhe a cortiça e dei lhe 1000 euros de sinal na altura. Fomos lá ver ele foi-me mostrar as extremas dos terrenos a cortiça toda concretizamos o negócio e eu aceitei o negócio e dei-lhe então os 1000 euros de sinal.

Mais tarde quando tava na altura da cortiça tinha um amigo meu em Ponte de Sor que tinha andado a tirar cortiça também com ele e fui lá buscar as minhas escadas para começar a tirar e esse senhor disse para mim: tão tens muita cortiça tirada? Eu disse para ele... Tenho comprada tenho comprei aqui em Ponte de Sor então e é onde? E ele disse podes me ir mostrar? E eu fui lá mostrar a esse senhor amigo meu. Ele disse aqui em Ponte de Sor não sei que cortiça é eu ta mem compro fui lá mostrar a cortiça ao senhor José. Então essa cortiça compraste aquém? A um senhor de Tramagal e ele disse para mim: olha que eu acho que essa cortiça é aqui de um senhor de Ponte de Sor, é? Então eu comprei isto ao senhor Caldeira já lhe dei dinheiro de sinal e tudo e disse para ele: então podes-me lá ir mostrar o dono da cortiça?  E até é este senhor que esta aqui foi me mostrar e este senhor disse que era dele e até me levou logo ao advogado dele e isso tudo e o advogado disse: olha não podes tirar a cortiça que esta cortiça não é do senhor Caldeira esta cortiça é deste senhor aqui do Tramagal que é um senhor que vem aqui hoje também. Pronto e a partir dai nunca mais tirei a cortiça pronto. 

 

14 - MP: Quem lhe disse que essa cortiça não era do senhor Caldeira.

Sim.

 

15 - MP: Quem lhe disse o nome do senhor o senhor já disse que era o senhor José, José? 

É o dono da cortiça este senhor que vem aqui hoje esse senhor também esta ai... Que é um senhor de Ponte de Sor.

 

16 - MP: O senhor sabe o nome dele. O senhor sabe que é o senhor José é isso? 

É o senhor José. Mais tarde o senhor Caldeira até me mandou umas mensagens que eu podia começar a tirar a cortiça que ele queria que eu lhe devolvesse mais dinheiro e eu disse que não. Senhor Caldeira não lhe dou mais dinheiro porque eu nem sequer posso tirar a cortiça. E ele disse: então vamos a Ponte de Sor vamos lá à GNR que eu vou comprovar em como aquilo é meu. E agente foi com ele à GNR e realmente ele chegou lá queria que a GNR assinasse uns papéis... A GNR disse que não e armou-se lá uma confusão e acabou por não assinar papéis nenhuns. Depois viemos embora e depois eu voltei novamente atrás mais o meu genro no mesmo dia fomos falar com os senhores GNR olha não mexam por que vocês vão ter problemas ficam carros apreendidos se agente sabe que vocês lá que agente sabe que aquilo não é do senhor Caldeira e a partir dai nunca mais pronto ficou assim.

 

17MP: O senhor chegou a ver os tais documentos que o senhor caldeira levou para a GNR?

Sim ele mostrou um coiso de compra e venda que ele tinha eu acho que ele era para comprar aqueles terrenos mas acho que não chegaram a comprar foi esses papéis que ele me mostrou pronto.

 

18 - MP: Mas não se recorda do teor desses documentos?

Não não.

 

19 - MP: Referiu que foi na altura de retirar a cortiça que lhe disseram que o terreno não era do senhor Caldeira?

Sim um tempo antes de começar pois.

 

20 - MP: No início do seu depoimento falou no mês de Maio que era altura de cortar a cortiça? 

Sim começasse a tirar as cortiças.

 

21 - MP: Recordasse mais ou menos se foi no início de Maio no final... Quando o senhor soube que o terreno não era do arguido?

Foi antes de começar a tir... Foi antes de começar a tir...Eu assim quando eu lhe dei o dinheiro de sinal no princípio depois quando eu fui lá para ir buscar as escadas a esse senhor ao fim do outro mês. Foi quando eu fiquei a saber que aquilo não era dele. 

 

22 - MP: Mas não percebeu a minha pergunta?

Diga...

 

23 - MP: O que eu lhe perguntei foi. O senhor no seu depoimento disse que a altura de tirar a cortiça era em Maio?

Sim sim começasse a tirar em Maio.

 

24 - MP: Por isso o negócio foi feito antes de Maio o senhor não se lembra da data mas seria Março ou Abril?

Foi num mês desses foi num mês desses foi.

 

25 - MP: Eu estou-lhe a perguntar se o senhor teve conhecimento no mês de Maio que o terreno não era do senhor caldeira? 

Foi antes... Foi antes... Eu soube logo ao fim de pouco tempo que aquilo não era dele soube logo ao fim de pouco tempo que não era dele.

 

26 - MP: Mas sabe a data?

Isso agora não me recordo não me recordo...

 

27 - Juiza: Mas foi depois de lhe dar os mil euros?

Sim, sim, sim... Já lhe tinha dado os mil euros sim.  

 

28 - MP: Recordasse da data que lhe deu os mil euros?

Eu tenho ai um comprovativo em como lhe dei o dinheiro ele assinou. 

 

29 - MP: Mas esse comprovativo foi assinado por si?

Pelo senhor Caldeira. Tem o meu nome a declarar em como eu lhe dei o dinheiro de sinal no dia... No dia que eu lhe dei o dinheiro. 

 

30 - MP: Sim mas não é isso. Eu perguntei se o senhor assinou essa declaração, ou se só foi o senhor Caldeira que a assinou?

Foi o senhor Caldeira.  

 

31 - MP: Mas quem a fez? Foi o senhor, ou foi o senhor Caldeira que fez esta declaração?

Eu fiz a declaração a declarar em como eu lhe ia dar os mil euros de sinal e ele assinou em como eu lhe dei o dinheiro.

 

32 - MP: Qual era em concreto. Já disse que era para tirar a cortiça o negócio que foi feito, o senhor recordasse qual era a quantidade de cortiça que contratou?

A quantidade de cortiça que a propriedade tinha? Agora de momento eu compro tanta cortiça assim agora de momento não me recordo. 

 

33 - MP: O valor total do negócio qual era?

Eu tenho ali também num papel também esta lá... Agora não me recordo bem já... Mas também tenho ali escrito eu não tenho aqui os papéis.

 

34 - Juíza: Dona Paula importasse de mostrar ao senhor fls. 6 por favor e depois indique-lhe fls. 52 também. 

Sim foi isso foi 2400.kkkkk

 

35 - Juíza: Foi esssa a declaração?

Foi, foi, foi...

 

36 - Juíza: Essa declaração foi elaborada por si? 

Não percebi desculpe. 

 

37 - Juíza: Essa declaração foi elaborada por si o senhor é que a fez?

Sim eu é que fiz no computador que era para ter uma segurança em como eu lhe tinha dado este dinheiro.

 

38 - Juíza: Quem é que preencheu o que esta manuscrito nessa declaração?

Estas letras. Foi ele que preencheu. 

 

39 - Juíza: Na sua frente?

O senhor Caldeira que preencheu sim.

 

40 - Juíza: Mas foi na sua frente?

Sim sim. foi quando eu lhe dei os mil euros de sinal ele assinou isto.

 

41 - Juíza: Portanto ele ao assinar isso o senhor entregou-lhe mil euros?

Os mil euros sim.

 

42 - Juíza;  Deulhe em dinheiro ou em cheque?

Em dinheiro.

 

43 - Juíza: Agora eu fui aqui olhar para o documento de fls 52 foi esse documento que ele exibiu o tal contrato que dizia que os terrenos eram dele?

Sim ele mostrou isto e foi humm... humm...

 

44 - Juíza: Mas foi esse o documento?

Sim, sim, eu vi este documento sim, sim, sim! 

 

45 - Juíza: E o senhor leu? Viu ou só leu? Viu ou só leu... Só viu ou leu também?

Sorrindo....Eu vi eu confiei nele ele disse que o terreno que era dele sim!

 

46 - Juíza: Mas o senhor leu o que estava ai escrito?

Não por acaso não li, porque ele mostroume ele tem outra coisa que até o meu genro tem os emailes ele mostrou um coisinho pequenino um papelinho cor-de-rosa também como tinha o nome dele e como tava a comprar foi assim qualquer coisa e eu pensei que aquilo era dele.

 

47 - Juíza: Mas o senhor quando viu esse documento?

Sim pensava que aquilo era dele sim vi aqui o nome dele isso tudo pensava.

 

48 - Juíza: Acreditou então que o terreno onde ia tirar a cortiça? 

Pensava que o terreno era dele sim, sim.

 

49 - Juíza: Quando essa declaração foi assinada estavam só os dois sozinhos ou estava também mais alguém consigo?

Penso que o meu genro também estava comigo.

 

50 - MP: O senhor sabe como é que se chama o terreno onde tinha lá a cortiça?

Se eu sei onde esta? 

 

51 - MP: A localização e se sabe como é que era conhecido aquele terreno?

Onde é a localização sei. Agora como se chama não sei.  

 

52 - MP: E onde é que ele fica?

Fica em Ponte de Sor nas barreiras acho que é lá ao pé de... È em Ponte de Sor pronto aquilo já pertence a Ponte de Sor.

 

53 - MP: Mas o senhor nunca ouviu falar de vinhas?

Ribeira das vinhas? sim já ouvi falar! 

 

54 - MP: O senhor viu alguns documentos lá não estava identificado o prédio em questão?

Aquilo o prédio é quando se vai na estrada para as galveias ai do lado direito de Ponte de Sor fica lá numa encosta.

 

55 - MP: E também ja disse no seu depoimento que o arguido em data anterior foi la com o senhor e disse-lhe qual era  as extremas do terreno.

Sim foi mostrar tudo o que era. 

 

56 - MP: O senhor ficou na convicção que o terreno lhe pertencia ao arguido.

Sim foi mostrar tudo como devia ser as extremas todas ele sabia tudo pensava que era dele.

 

57 - MP: E foi por esse facto que fez o negócio com ele? 

Concretizei o negócio sim.

 

58 - MP: Alguma vez o arguido lhe devolveu o dinheiro?

Não.

 

59 - MP: O senhor alguma vez retirou esta cortiça do terreno ?

Não não.

 

60 - MP: Eu não quero mais nada da testemunha.

 

61 - Juíza: O senhor estava a dizer então que o arguido foi la mostrar, foram mesmo ao local ao terreno ?

Sim, sim, fomos sim, sim.

 

62 - Juiza: Que é o mesmo terreno que o outro senhor dissse que era dele ?

Sim, sim.

 

63 - Juíza: O verdadeiro proprietário também foi lá consigo ao terreno?

Não esse não foi.

 

64 - Juíza: Esse não foi ?

Não.

 

65 - Juíza: Mas quem lhe disse que era o mesmo terreno, que aquele terreno não pertencia ao arguido foi então o seu amigo?

O senhor josé pois esse na altura que eu fui la a casa dele.

 

66 - Juíza: Aquele seu amigo que lhe disse olha que esse terreno não é dessa pessoa!

Sim é da construtora não sei que...

 

67 - Juíza: Quem é esse seu amigo?

É um senhor que também tira cortiças.

 

68 - Juíza: Mas como é que ele se chama ?

É José. 

 

69 - Juíza: O senhor josé é que lhe disse que aquele terreno não pertencia?

Ao senhor Caldeira sim.

 

70 - Juíza: Mas este senhor José é que foi lá consigo ao terreno. Ele mostrou lhe o mesmo terreno que o arguido lhe mostrou a si?

Sim sim sim.

 

71 - Juíza: Quando o senhor foi lá com o arguido ver o terreno ele identificou então tudo. Identificou as extremas do prédio ele conhecia o prédio?

Tudo conhecia tudo sim. Fomos ver as extremas todas e as arvores que eram para tirar.

 

72 - Juíza:  E perante estas circunstâncias o senhor convenceu-se que o terreno era dele?

Sim sim

 

73 - Juíza: Tem que falar. Foi isso não foi?

Diga?

 

74 - Juiza: O facto dele lá ir mostrar o terreno conhecer também o terreno sabia  onde é que era as extremas sabia onde é que eram os marcos identificou lhe as arvores este aspecto convenceu 

Eu pensava que era mesmo dele convenceu sim.

 

75 - Juíza: Esta circunstância de ter visto o terreno só depois é que o senhor Caldeira assinou a declaração depois de terem ido ver o terreno assinaram a declaração e o senhor entregou-lhe o dinheiro?

Sim, sim, sim...Fomos primeiro ver o terreno e depois voltamos concretizamos o negocio foi quando lhe dei o dinheiro.

 

76 - Juíza: Entre ver o terreno e o senhor fazer a declaração e dar-lhe o dinheiro mais ou menos quanto tempo é que passou um mês uma semana? 

Foi mais ou menos ai duas semanas não chegou bem a um mês ele precisava de dinheiro na altura penso eu ele quis logo o dinheiro e eu dei lho logo.

 

77 - Juíza: É normal nos negócios uma vez que o senhor diz que é negociante de cortiça é normal dar-se assim o dinheiro, portanto no âmbito dos negócios de cortiça dá-se um... 

Um dinheiro de sinal que é para não perdemos o negocio sim sim.

 

78 - Juíza: Recordasse qual era a quantidade de cortiça que decidiu comprar ao arguido?

Foi dois e quatrocentos ( 2400).

 

79 - Juíza: Não. A quantidade de cortiça lembrasse quantas arrobas é que eram?

Agora já não me recordo bem não sei se era não me recordo bem bem para ai umas 600, 700 arrobas penso eu que seja isso não sei não me recordo bem agora. 

 

80 - Juíza: Aqui diz trezentas (300)

Trezentas ? Então é capaz de ser.

 

81 - Juíza: Aquela altura como é que estava a arroba? 

Eu naquela altura estava a comprar a 10 euros a arroba na arvore. 

 

82 - Juíza: Então trezentas euros trezentas arrobas seria? 

Três mil ( 3000).

 

83 - Juíza: Três mil euros o senhor disse que comprou por?

2400 dois e quatrocentos, foi o negócio que eu fechei com ele.

 

84 - Juíza: Não achou estranho comprar a um preço tão baixo?

Ele assinou.

 

85 - Juíza: O senhor é negociante.

Sim.

 

86 - Juíza: Não achou estranho o senhor arguido ter acedido comprar a um preço inferior ao valor que estava em voga naquela altura? 

Nós combinamos a 10 euros a arroba na árvore depois chegámos a uma conclusão que aquilo havia umas árvores assim mais ruins outras mais secas e concordamos esse preço pronto.

 

87 - Juíza: Era isso que eu queria que me explicasse porque é que o preço na altura a 10 euros porque é que comprou por um valor inferior.

Porque nos quando vamos ver as árvores nós damos esse preço mas depois as árvores estão doentes e a cortiça não rende tanto dinheiro e temos que baixar o preço.

 

88 - Juíza:  Baixaram o preço porque o senhor viu que as arvores não estavam em condições ?

havia la árvores já secas muito secas e doentes.

 

89 - Juíza: Então foi por isso que o preço foi mais baixo. Mas inicialmente ele pediu-lhe os 10 euros foi isso?

Não eu é que tinha dito que estava a comprar a 10 euros se as cortiças fossem boas. 

 

90 - Juíza: O senhor disse quando é que falou com o senhor José recordasse o ano depois fiquei sem perceber?

Foi no mesmo ano. 

 

91 - Juíza: Isto foi em que ano ? 

Acho que vai fazer 3 anos. 

 

92 - Juíza: Dois mil vai fazer três anos ?

foi  2013.

 

93 - Juíza: Tera sido no inverno no verão?

A entrar já na parte do verão é na primavera.

 

94 - Juíza: O negocio também foi feito nesta altura. Entre dar o sinal ao arguido os tais mil euros e a informação que o senhor José lhe deu, quanto tempo é que passou. O senhor já disse mais ao menos entre ver o terreno e fazer a declaração e dar o dinheiro foram duas semanas. Depois de fazer a declaração e dar o dinheiro, mais ou menos quanto tempo foi?

Eu sei que fui buscar as escadas que era para começamos depois lá a tirar a cortiça.

 

95 - Juíza: Mas mais ou menos um mês depois?

Quando fiz o negócio depois ao fim de pouco eu fui lá fui buscar as escadas para ai passado um mês.

 

96 - Juíza: Era quando ia para começar a tirar a cortiça ?

A cortiça era para começar a tirar dia 15 de Maio 

97 - Juíza: Então foi antes do 15 de Maio?

Sim foi antes foi.

 

98 - Juíza: Alguma vez lhe pediu o dinheiro ?

Ao senhor Caldeira não...Sim pedi para ele me devolver o dinheiro sim.

 

99 - Juíza: E o que é que ele disse ?

Ele disse que não o tinha para me dar que não tinha dinheiro que não me podia dar.

 

100 - Juíza: Mas ele alguma vez lhe disse que então reconhecia que aquele terreno não era dele. Não obstante dele lhe ter mostrado este documento perante todas as evidências e eu acredito. O que é que aconteceu o que é que aconteceu.... O senhor depois foi ter com ele e disse este terreno não é teu? 

Sim eu disse a ele... Pois dissemos que o terreno não era dele que ele tinha que devolver o dinheiro ele disse que não que não tinha para dar e que não o podia dar posso?

Eu vi aqui eu fui aqui chamado!

 

101 - Juíza: Isso que se passou aqui no inquérito...

Pronto pronto ele não me deu dinheiro nenhum ele não me devolveu não devolveu.

 

102 - Juíza: porque não tinha ?

Sim.

 

103 - Juiza: Mas o senhor ainda abocado disse que até foram à GNR que se armou lá uma confusão?

Sim fomos à Ponte de Sor sim... Fui eu ele e o meu genro levava outro senhor ele disse que o terreno que era dele que ia lá comprovar como aquilo era dele - afinal também não conseguiu lá comprovar nada. 

 

104 - Juíza: Lá na GNR? 

Sim na GNR de Ponte de Sor. 

 

105 - Juíza: Alguma vez o confrontou com o dono do terreno, então vamos lá ali falar com o dono do terreno?

Não isso nunca aconteceu. 

 

106 - Juíza: Foi só na GNR?

Sim. 

 

107 - Juíza: Senhora doutora alguma questão?

Nada senhora doutora juíz.

 

108 - MP: Eu queria apenas um esclarecimento. Eu gostaria que o senhor fosse confrontado novamente com a declaração de fls. 6 uma vez que no depoimento do mesmo o mesmo refere dois mil e quatrocentos euros pareceu-me que foi por aquilo que tivesse lido na declaração e uma vez que não é esse o valor que ai diz é só para o senhor ler melhor o documento. 

É para?

109 - MP: Para ler o documento.

110 - Juíza: Leia lá o documento com atenção.

111 - MP: Veja qual foi o valor total do negócio.

Em voz alta?

 

112 - MP: Não para si. O senhor no seu depoimento falou em 2400 euros que o negócio era de dois mil e quatrocentos euros.

Dois e setecentos foi peço imensa desculpa já foi também a tanto tempo foi á muito tempo.

 

113 - Juíza: Senhor Manuel é assim foi à três anos.

Sim, sim, sim.

 

114 - Juíza:  É natural que as pessoas não se lembrem.

E eu já fiz muitos negócios.

 

115 - Juíza: Ainda por cima o senhor entregou todos os documentos aqui nos autos portanto estão aqui os originais portanto é natural que o senhor até nem se lembre poderia ter feito um avivamento da memória ler os documentos mas os documentos até estão os originais

Eu já vejo mal eu pensava que era um quatro e é um sete peço imensa desculpa.

116 - Juiza: Não faz mal.

117 - MP: Foi só para esclarecer.

118 - Juíza: Mas o valor foi este.

Foi, foi, foi.  È o que esta ai foi o combinado.

 

119 - Juíza: Ou seja por 2700 euros o preço a que então comprou foi a 9 euros a arroba?

Pois foi por causa daquilo das arvores assim ele concordou.

 

120 - Juíza: Baixou um euro.

Um euro em arroba sim sim.

 

121 - Juíza: Senhora doutora mais alguma questão?

MP: Nada senhora doutora,

Senhora doutora?

Nada senhora doutora juíz.

 

 

 

Audios: https://www.youtube.com/watch?v=swrKgVodViQ 

Juíza: Jura sua honra falar com verdade? 

António Pedro Marques Serrano juro: 

 

2 - MP: O senhor já disse que conhecia o arguido e também conhece o senhor Manuel Fernandes?

Sim.

 

3 - MP: O senhor tem alguma relação com ele? 

Sim, sou genro.

 

4 - MP:  O senhor esteve presente no negócio que foi celebrado entre o seu sogro e o arguido?

Sim.

 

5 - MP: Consegue descrever ao tribunal o que é que o senhor presenciou o que é que era este negócio onde é que foi feito?

O negócio foi feito na casa do irmão dele.

 

6 - MP: Do irmão de quem ? 

Do senhor Raul. 

 

7 - MP: E onde é que fica a casa ?

Em Tramagal.

 

8 - MP: Sabe a morada?

Não.

 

9 - MP: Não sabe o nome da rua?

Assim ao certo não sei. Sei que é na rua da adega da cooperativa.

 

10 - MP: Mas é no Tramagal ?

Sim.

 

11 - MP: Então qual foi o negócio que foi celebrado?

O negócio foi o da cortiça que tinha para vender na Ponte de Sor que inclusive fomos ver foi indicar onde é que estava os marcos a quantidade de sobreiros que havia onde é que era as extremas foi indicar isso tudo depois fizemos o negócio onde se ficou combinado dar mil euros de entrada e o restante dar depois.

 

12 - MP: O senhor recorda-se qual era o valor total do negócio?

Eu não me recordo bem. Mas acho que era 2500 não tenho bem a certeza se era 2500 se era 3000 por acaso não falei com o meu sogro já acerca disso.

 

13 - MP: Falou que ficou combinado dar mil euros de sinal?

Sim.

 

14 - MP: Este valor foi pago?

Sim. 

 

15 - MP: O senhor estava presente ?

Sim estava.

 

16 - MP: O que é que aconteceu o seu sogro retirou esta cortiça? 

Não.

 

17 - MP: E Porque é que não retirou o senhor sabe?

Sei eu também fui. Fomos para ir buscar umas escadas a um sítio que era agua todo o ano uma senhora que tinha lá as escadas guardadas e encontramos lá um senhor e perguntou onde é que a gente íamos tirar a cortiça e a gente dissemos que era lá na Ponte de Sor e o senhor também tira cortiças e faz vinhas e essas coisas assim... E sabia que só havia aquela cortiça para tirar e disse mas na Ponte de Sor só à esta cortiça para tirar e esta cortiça é de um senhor da Ponte de Sor. Então não devemos estar a falar do mesmo e ele foi lá com a gente mostrar para ver se era aquele sítio realmente e era aquela propriedade indicou a gente ao senhor Feitinha que o senhor Feitinha depois encontramos e foi com a gente foi connosco lá ao advogado onde ele mostrou uma caderneta em como o terreno estava no nome dele.

 

18 - MP: Na altura em que o seu sogro firmou este negócio o senhor estava presente estavam na convicção que o terreno pertencia ao arguido?

Sim.

 

19 - MP: O senhor recordasse em que datas é que isto aconteceu?

Foi á  uns 3 anos 3 e tal. 

 

20 - MP: Recordasse qual foi o tempo que mediou entre terem feito o negocio entregar o dinheiro e saber que o terreno que não era do arguido?

Foi tudo ali uma semana duas semanas foi tudo muito rápido não sei presenciar já não me lembro muito não recordo concretamente quanto tempo foi.

 

21 - MP: Sabe como é que se chama o senhor que identificou que o terreno não era do arguido?

Desculpe.

 

22 - MP: Como é que se chama o senhor que lhes disse que o terreno não era do senhor Caldeira, recordasse do nome dele?

 

23 - Juiza: Ele esta cá hoje presente ?

Não, não, não. Sei que é zé mas não sei o resto do nome.

 

24 - MP: Alguma vez presenciou o seu sogro a pedir este dinheiro ao arguido?

Não.

 

25 - MP: Não. O senhor presenciou mais alguma situação para além daquela que já descreveu. Relacionada com este negócio?

Fomos a Ponte de Sor que ele disse que era para a gente se deslocar ao posto da GNR da Ponte de Sor deslocamos se lá que ele estava a dizer que ia uma pessoa pedir um papel assinado pela GNR para a gente poder tirar a cortiça que eles não assinaram inclusive a gente fomos se embora depois voltamos lá outra vez até tenho aqui um papel lá da GNR que disse que era para a gente não mexer na cortiça que a cortiça não era do senhor Raul que era do senhor Feitinha.

 

26 - MP: O própria GNR é que disse?

Sim, sim, sim.

 

27 - MP: Ou seja: após terem se deslocado à GNR e mediata apresentação dos documentos que o arguido fez na GNR a própria GNR disse para os senhores não mexerem na cortiça é isso?

Sim, sim, sim.

 

28 - MP: Eu não quero mais nada da testemunha?

 

29 - Juíza: Senhora doutora alguma questão?

 - Nada senhora doutora juiz.

 

30 - Juíza: Olhe senhor António respondeu apenas que sim à senhora procuradora quando a senhora procuradora disse que estavam convictos que o terreno onde era para tirar a cortiça que era do senhor caldeira, porque é que isso aconteceu, porque é que os senhores se convenceram que o terreno era efectivamente dele? 

A gente não temos conhecimento que é das pessoas não é ele sabia também.

 

31 - Juíza: Os senhores acreditaram?

AP: Sim ele mostrou também tipo uma planta mostrou a planta do terreno.

 

32 - Juíza: Ele mostrou a planta e mais'?

Depois foi lá identificar o terreno e sabia onde é que eram as extremas sabia tudo. 

 

33 - Juíza: Portanto na primeira conversa antes de verem o terreno o arguido mostrou uma planta do terreno e depois quando lá foram?

Sabia descrever tudo foi com a gente mesmo ao pé dos marcos dízia isto é daqui para além esta ali outro sabia tudo. 

 

34 - Juíza: O arguido sabia exatamente onde é que estavam os marcos?

Sabia sim senhor.

 

35 - Juíza: Então ele mostrou vos as arvores é isso, consegue descrever como é que foi. Como é que isso aconteceu além disso o tribunal não estava lá não acompanhou os senhores nesse dia? 

Fomos na carrinha.

 

36 - Juíza: Sim mas quando chegaram ao terreno ele não andou a procura do terreno foram diretos?

Não fomos lá diretos ?

 

37 - Juíza:  É isso que eu queria saber ele nunca se enganou no caminho? 

Não, não, não, fomos diretos.

 

38 - Juíza: Foram diretos ao terreno e depois lá chegados?

Não conseguimos chegar com a carrinha ao terreno e depois fomos a pé e a pé corremos as extremas todas. 

 

39 - Juíza: Ele nunca demonstrou que andava a procura dos marcos?

Não, não, não. 

 

40 - Olhe então depois entre verem o terreno e a tal declaração o senhor diz que mediou duas declarações duas semanas?

Não sei já ao certo.

 

41 - Juíza: Não interessa mas o senhor assistiu à elaboração da declaração ou assinatura da declaração ?

Sim, sim, sim... Isso foi em casa do irmão dele.

 

42 - Juíza: Dona Paula cópia de fls 6 para o senhor.

Tenho o original sim é eu é que fiquei com o original.

 

43 - Juíza: Esse não é original?

Não este é uma cópia.

 

44 - Juíza: A é uma cópia?

Foi o sargento Bento que nos indicou que era para não tirar a cortiça

 

45 - Juíza: Ṽai ter que falar um bocadinho mais alto que eu não oiço.

Foi o sargento Bento que disse para nós não tiramos a cortiça.

 

46 - Juíza: Sim essa é a declaração então essa é que é o original posso ver?

 

47 - Juíza: Dona Paula tragame ai a declaração

 

48 - A senhora doutora quer ver?

Já vi senhora doutora.

 

49 - Juíza: Foi exibido o original correspondente ao exato teor de fls. 6. Então esta declaração foi assinada na casa do irmão do senhor Caldeira no Tramagal?

Sim, sim.

 

50 - Juíza: Foi nesta altura que se deu o dinheiro ou não ?

Sim, sim. 

 

51 - Juíza: Foi... Lembrasse se o dinheiro foi dado em cheque?

Foi em numerario. 

 

52 - Juíza: Quando é que souberam que o terreno então não pertencia ao senhor Caldeira, foi depois de terem dado os 1000 euros ou foi antes?

Foi depois.

 

53 - Juíza: Quanto tempo depois é que souberam?

Não sei já ao certo.

 

54- Juíza: Mais ou menos ?

3 quatro dias.

 

55 - Juíza: Um mês uma semana ? 

Não sei já... Não sei já ao certo, foi quando íamos para tirar. Fomos buscar para tirar no outro dia ou na outra semana a seguir era para começamos a tirar a cortiça e fomos buscar as escadas quando nos fizeram essa conversa. 

 

56 - Juíza: Lembrasse como é que era o preço da cortiça em 2013 ?

Não me recordo.

 

57 - Juíza: Não se recorda?

Não.

 

58- Juíza: Mas o que ficou combinado foi então este preço que esta aqui na declaração de fls 6 (2700) dois mil e setecentos euros. Lembrasse qual era a quantidade de cortiça?

Não tenho a certeza mas acho que era à volta de 300 arrobas não tenho bem a certeza.

 

59 - Juíza: Quem é que fez esta declaração?

Fui eu.

 

60 - Juíza: Foi o senhor. É que o seu sogro disse que foi ele, mas foi o senhor que fez?

Fui eu que fiz no computador com a presença dele.

 

61 - Juíza: Então o senhor datilografou no computador ?

Sim e imprimimos.

 

62 - Juíza: O senhor Caldeira estava presente quando fez essa declaração?

Não, não.

 

63 - Juíza: Isto aqui esta manuscrito quem é que preencheu esta declaração?

Foi o senhor Raul.

 

64 - Juíza: O senhor Raul Caldeira é isso?

Que preencheu à mão.

 

65 - Juíza: O senhor assistiu a ele a preencher isto assistiu... quem é que lá estava?

Estava eu o meu sogro ele e uma senhora que presumo ser a mulher dele.

 

66 - Juíza: Mas isto foi preenchido por ele próprio ou os senhores é que ditaram o que ele tinha que escrever?

Não, não, foi por ele próprio.

 

67 - Juíza: Portanto o valor os 2700 euros e os 1000 euros ele é que preencheu isto sem lhe darem instruções. 

Sim, sim, sim. 

 

68 - Juíza: Sabe se estes mil euros foram recuperados?

Que eu saiba não.

 

69 - Juíza: alguma vez assistiu  o seu sogro a pedir lhe o dinheiro de volta?

Não.

 

70 - Juíza: Depois de saber que o terreno não era dele o senhor Caldeira continuava a contactar com o seu sogro ou depois furtava-se aos contactos.

Mandou me umas mensagens ele tinha o meu email mandou-me uns mails. 

 

71 - Juíza: a dizer o quê?

Já não me recordo bem mas acho que era para ir retirar a cortiça que a gente eramos.

 

72 - Juíza: Ele persistia com os senhores para irem tirar a cortiça?

Sim, sim, sim.

 

73 - Juíza: Depois de saber que o terreno não era dele?

Sim.

 

74 - Juíza: O senhor ainda tem esses emails?

Tenho.

 

75 - Juíza: Tem possibilidades de os juntar ao tribunal imprimir e juntar ?

Sim.

 

76 - Juíza: Consegue fazer isso no prazo de 10 dias?

Acho que sim em princípio sim. 

 

77 - Juíza:  Então o senhor neste momento fica notificado para vir juntar aos autos a este processo o teor dos emails enviados pelo senhor Caldeira depois de saber que o terreno já não era dele nos quais ele diz de acordo com as suas palavras para lá irem à mesma tirar a cortiça.

São só dois mails.

 

78 - Juíza: Não interessa os que forem ta bem. Depois tem de trazer uma cópia junta aqui ao processo tem o número do processo da notificação não tem?

Esta na carta. 

 

79 - Juíza: Vem aqui e entrega por favor ali na secretária para ser junto ao processo no prazo de 10 dias não se esquece ?

Não.

 

80 - Juíza:  Se por mero acaso tiver acontecido alguma coisa e o senhor já não esteja posse desses emales o senhor faça um requerimento depois pode vir ai à secretaria e os senhores funcionários ajudam a dizer que já não é possível entregar.

Mas eu acho que arquivei.

 

81 - Juíza: Mas é só para dizer que caso não seja possível o senhor já não tiver na sua posse uma vez que isto já foi a muito tempo caso o senhor não tenha isso o tribunal pede lhe para o senhor então dizer isso mesmo para não ficamos aqui a espera esta bem pronto se por acaso não for possível juntar esses emales o senhor vem aqui ao tribunal depois à ai uns requerimentos e os senhores funcionários depois até o ajudam a fazer isso esta bem e até inclusivamente para juntar os emales esta bem ?

 

82 - juíza: Senhora doutora nestas circunstâncias poderá dispensar a testemunha?

83 - MP: Por mim sim.

84 - Nada a opôr 

85 - juíza: O senhor fica dispensado já terminou o seu depoimento só queremos depois é a junção dos emails. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


DUARTE FLORES PUBLICAMENTE:

por CORRUPTOS, em 21.11.18

PROCESSO 55/13.8 GDABT DECLARAÇÕES DE DUARTE MANUEL FLORES  EM REGISTO DE VIVA VOZ NA VIA PÚBLICA 3 DIAS APÓS A LEITURA DA SENTENÇA:

 https://www.youtube.com/watch?v=jyJP41F2VWU

 

Ainda que não tenha ficado em registo o Duarte quando questionado pelo facto de eventualmente ter de voltar a depor em tribunal por anulação do julgamento respondeu:

 

Eu já fiz a minha parte e agora a partir daqui já não quero saber de mais nada eu já lá fui já sabes que da minha parte estou descansado.

 

2 - Pirata tu devias ter lá ido dizer toda a verdade como é que as coisas começaram como é que começaram e tu primeiro começastes por dizer que não sabias de nada tu até és um pobre diabo só que fostes meter os pés pela cabeça e assim ias-me lixar.

Eu disse-te logo que não ia lá nem a teu favor nem contra ti vocês é que lá me puseram que eu disse logo que não ia testemunhar a favor de ninguém e eu cheguei lá só o que disse foi não tenho nada a ver com isto não sei de nada e o que sei fui lá ver uma cortiça e acabou.

 

3 - Só dizias onde é que tinha começado o negócio e onde é que tínhamos se encontrado.

O negócio foi lá feito.

 

4 - Não o negócio começou na tua casa.

Não não.

 

5 - Sim então houve lá onde é que a gente se encontrou não foi na tua casa?

Foi aqui a frente da tua porta.

 

6 -  Não eu não queria que tu dissesses isso eu queria que tu contasses desde o início? A gente encontrou-se aqui quando tu vieste com o Manuel e com o genro dele, que depois fomos lá ver a cortiça foi ou não foi? E onde é que a gente se encontramos não foi lá a tua casa não tinha nada de mal ou Duarte?

O meu sogro disse lá realmente que tu foste lá uma vez foste lá beber um copo ou dois fostes lá uma vez, mas não foi nada da cortiça ainda.

 

7 - Então não fui?

Não foi nada foi na altura que tu abriste aquilo ali outra vez e até nos fostes lá convidar para ir lá beber um copo.

 

8 - Então isso é estares a fazer de mim parvo se foi ali o Vitinho que me disse que tu trabalhavas para um negociante de cortiça e eu fui lá ter contigo tu telefonaste de lá para o Manuel no outro sábado a seguir o Manuel veio lá encontrou-se com a gente que vinha sozinho nem vinha com o genro foi ou não foi? Era só isso que tu ias dizer tu não prejudicavas ninguém?

Mas eu não prejudiquei ninguém.

 

9 - Não tu assim prejudicastes-me a mim porque ao não contares que foi lá que a gente se encontrou porque não foi assim sem mais nem menos a gente teve de se encontrar.

Eu o que disse lá foi então onde é que o negócio foi concretizado? Os valores não sei.

 

10 - Não aos valores tu não assististe é verdade os valores foram depois discutidos à noite quando ele me deixou ali no café depois à noite veio e tu já não vinhas.

E o que é que você sabe deste negócio e sabe onde o negócio foi concretizado? Não sei o que se passou foi eu fui com esse senhor que esta aqui que é o senhor Manuel que eu andava a trabalhar na altura a fazer uns dias para ele. Fui com ele com o senhor Raul e o senhor Tonho Pedro fomos ver a cortiça a uma propriedade quando se vai para as Galveias chegamos lá até a carrinha não subiu a carrinha teve de ficar la em baixo fomos todos a pé o senhor Raul disse onde é que era os marcos todos ali e na sua maneira de ver acha que o senhor Raul conhecia o local? Supostamente sim para nos ir mostrar os marcos todos ao pormenor é porque conhecia e do pouco que você conhece o que me é capaz de dizer do senhor Raul? Eu do pouco que conheço é lá da terra a única coisa que se conhece como toda a gente sabe que ele teve preso depois saiu de resto não sei porque é que foi porque é que não foi. Então e é pessoa de andar metido em grandes (conflitos) confusões não que eu veja não e não sabe de mais nada? Não. pronto esta dispensado… Isso é que é tabaco vime logo embora, estive-me a cagar para aquilo.

 

11 -Eu só queria que tu dissesses sim senhor o rapaz foi lá a casa eu liguei no outro sábado o rapaz a seguir o Basílio foi lá ter a casa o Raul explicou lá o negócio ou mesmo que não quisesses dizer nada disso pronto que te quisesses livrar disso era como o outro agora não dizeres que eu que fui lá a casa e que não telefonastes para ele acabastes por me prejudicar eu não digo que o fizestes intencionalmente, mas acabastes por prejudicar.

Eu não fui lá para prejudicar.

 

12 - O João sabe perfeitamente que eu me encontrei lá com o Basílio sabia disso tudo era só isso que tinham que dizer. Ai é que vocês foram para me lixar, mas não interessa que eu tenho lá tudo.

Tu tamen sabes que isso já foram a carrada de anos e um gajo já não tem a noção de tudo a mulher perguntou-me e você sabe de algum valor eu não ouvi nada.

 

13 - Dos valores tu não assististe.

E o senhor recordasse a que horas era isto? E eu…ou minha senhora disse mesmo, ó doutora eu já não me recordo do que é que comi há duas semanas o que é que quer que eu lhe diga agora?

 

14 - Pirata era só dizeres que fui lá a casa só dizias a verdade só dizias isso que era aquilo que eu te tinha dito no telefonema.

Eu não fui lá mentir.

 

15 - Eu não digo que tu foste mentir só que se tivesses dito a verdade de quando eu lá fui a casa tinha sido a (verdade) pronto eu tamem quando te telefonei disse-te ou pirata... epa o Manuel também já me pediu para eu ir falar a favor dele e eu disse não é a favor.

E depois eu fiquei f… contigo tu telefonastes-me e eu disse-te o Manuel também já me pediu não vou nem por ele nem vou nem por ti depois tu puseste-me lá e eu fiquei assim f… Sabes quanto é que eu perdi aqui no meu patrão eu perdi quase 400 euros de ordenado e quem é que mos vai pagar ninguém sabes que eu até sem o meu carro fiquei por causa de não ter dinheiro para pagar a prestação que os quatrocentos euros foram-me descontados fiquei sem carro foi-me apanhado pelo banco.

 

16 - Pirata só tinhas que dizer a verdade.

Mas essa eu já disse não… não eu fiquei sem carro por causa de ter ido testemunhar a tribunal agora quem é que me vai pagar eu fico sem os meus bens por causa dum processo.

 

17 - Mas houve quem te vai ter de te pagar no fundo é a pessoa que tu acabaste por defender que é o Basílio eles até um e-mail esconderam que era para me burlar então o gajo conto-lhe o negócio todo expliquei-lhe tudo logo lá no dia quando lá fui a casa e o cabrão vai dizer que eu que disse que a propriedade que era minha eu contei-lhe da história toda da providência cautelar contei-lhe tudo teve azar. Agora em relação a ti não podes estar coiso comigo por te meter como testemunha, tens que ver que eu que tenho de zelar pos meus legítimos interesses eu tamem se tu lá me fosses por eu ia lá e contava a verdade não escondia nada. O problema ali só foi que aquilo é uma anedota que ali está só que vocês...

Sabes porque é que eu não queria lá ir?

 

18 - Eu compreendo que tu não quisesses ir contra ninguém.

Vocês falaram entre vocês depois disso falaram entre vôces eu não sei de nada do que é que se passou ia para lá mentir?

 

19 - Não... não... tu não sabes nada da parte do negócio mas isso eu sempre disse eu não estou ali para mentir eu tou ali para falar a verdade tu não sabes nada da parte do negócio enquanto ficou como é que ficou. Então o Basílio não sabia vai fazer um negócio de 2700 euros sem conhecer o Raul de lado nenhum só depois de fazer o negócio é que soube que o Raul tinha estado preso que raio de história é essa.

DF: Ele agora esta a fazer o jogo dele.

 

20 - Esta bem que ele faça o jogo dele ele não pode é burlar as pessoas fazer o jogo dele é uma coisa agora burlar as pessoas como ele burlou não se faz porque eu já passei muito na cadeia e ainda levo com mais um embrulho destes isso não se faz.

Eu não sei de nada não assisti a testemunho de mais ninguém fiz o meu.

 

21 - Exato as pessoas vão entrando e vão saindo eu só queria que tu fosses lá contar a parte da casa pronto não interessa isso tamem é o de menos agora se tu ficastes sem o carro quem te vai ter de pagar isso tudo é o Basílio.

Não é o Basílio aquilo já não é nada do Basílio o processo não é nada do Basílio não sabes de nada disso? o MP arquivou o processo já o Basílio mandou arquivar o processo o MP reabriu tanto que o Manuel foi testemunha do MP.

 

22 - O Manuel mandou arquivar o processo?

E o MP reabriu.

 

23 - Pois o MP esta de ma fé contra mim eu requisitei sempre lá a presença dele ele fugiu e fez-se representar por outro para não ser desmascarado.

O Manuel quando lá foi a procuradora disse le vc quer seguir com o processo acho que foi numa altura que eu não sei se foi assim se não foi foi só que eu ouvi falar parece que foi numa altura em que parece que tu fostes ter com ele a dizer que lhe davas os mil euros a prestações.

 

24 - Eu mandei-lhe um e-mail aquilo foi assim depois de eu tanto apertar com ele ia para tirar a cortiça ali a 15 ou 16 de Maio eu tenho lá um telefonema para a GNR da Ponte de Sor.

 

CONTINUAÇÃO: https://www.youtube.com/watch?v=3rHKrzjVvL0

 

Depois não foi e já não me atendia o telefone e eu mandei-lhe um e-mail no dia 20 no dia 21 tinha o ali em casa... epa tão mas a propriedade não é tua? Ouve lá mas o que é que eu te disse pa? Atão vamos já resolver o problema amanhã às 9 horas podes estar lá na propriedade e ele teve lá na propriedade mais o genro estava eu mais o Costa e a minha mulher, agarrei neles levei-os para o posto da guarda não le disse ali naquele dia onde é que os ia levar. Levei-os para o posto da guarda cheguei lá eu já nem o dinheiro quero começou a fugir de mim, ele tinha que tirar era a cortiça e pagar-me os 1700 euros que me devia... não eu já nem a cortiça quero... porque estava feito com o gajo do terreno foi outro vigarista e ele ao ganhar este processo a seguir o gajo do terreno que eu tenho à 20 anos em tribunal.

 

TRANSEUNTE QUE INTERVEIO NA CONVERSA: A cortiça é tua?

25 - A cortiça era minha para recuperar 4000 mil contos que o gajo tem... e eu tenho o contrato de promessa de compra e venda a tão o que é que os gajos resolveram... isto foi feito através de um advogado o que é que eles resolveram eu dizer a propriedade é minha do género que eu queria ficar com a propriedade e não pagar o resto não sei como não sei como isso ia acontecer não sei que parvalhice é essa mas pronto foi o que eles prepararam a seguir quem ia beneficiar era o outro gajo que me vendeu o terreno ficava-me com 4 mil contos.

E tu não tens escritura do terreno?

26 - Não porque entretanto eu fui preso que eu até desconfio que eu falei demais às vezes um gajo ser sério é mau e a tão o gajo fez me isso.

Se calhas a ter a escritura não esta aqui.

27 - Não mas eu depois meti chamasse uma providência cautelar que foi assim que eu expliquei logo lá na casa deste lá na casa do João expliquei o negócio todo fui honesto não podia ser doutra maneira agora eu não compreendo é como é que um gajo vai comprar a cortiça sem conhecer um gajo de lado nenhum e só depois é que diz que soube que ele esteve preso e depois esta quatro meses para ir tirar a cortiça e não vêm ter comigo.

Mas tu é que le vendestes a cortiça?

28 - Eu vendile a cortiça.

E ele não entrou?

29- Ele entrou com mil euros mas depois foice meter com o gajo do terreno estudou logo o coiso da providência cautelar para me lixar e andaram ali num jogo sujo com um advogado meu e com o advogado do gajo

O gajo do terreno disse que tu não tinhas comprado foi?

30 - Não o gajo do terreno depois diz que eu faltei à escritura ele acabou por contribuir para me meter lá dentro que eu fui lá logo no princípio de Outubro para fazer a escritura e ele disse-me epa eu ando aqui muito atarefado você pode lá ir saber e eu fui lá saber isto para ai na primeira semana ou para ai na segunda foi logo ali ao princípio de Outubro já não posso precisar.

No ano passado?

31 - Não isto foi à 20 anos. Agora fomos pró tribunal este processo é arranjado que era para este ganhava este processo e a seguir o outro comia-me o meu dinheiro os 4000 mil contos.

E ficavas sem propriedade?

32 - Não esta tudo em tribunal esse era o lance do outro gajo só que eu comecei logo a ver a mãnha toda.

Quando a gente lá fomos portanto, quando fomos à propriedade fui eu mais este mais ele quando lá chegamos já não havia a cortiça dum sobreiro que foi quando eu quis apresentar queixa se tu nessa altura me tens dado o nome que eu apresentei a queixa estas a ver eu compreendo que tu nunca te queiras meter em problemas.

Raul o gajo já tinha tirado a cortiça era?

33 - Não tiraram na depois.

Eu não quero ter problemas em lado nenhum.

E pagou-te a cortiça o gajo?

 

34 - Não deu me mil euros e depois não cumpriu o contrato andou armado em sarisca. Agora esta me aqui o pirata a dizer que ele que foi pronto lá reconheceu que estava a falhar e foi para arquivar o processo.

Ele arquivou o processo.

 

35 - Arquivou mesmo?

A procuradora eles disseram vc quer seguir com o processo para frente ou quer arquivar tanto que eles quando foram ao tribunal eles foram como testemunhas do MP.

 

36 - O rabo de burro?

O rabo de burro e o genro.

 

37 -  Foram como testemunhas do MP?

E o dono do terreno o velho foram todos como testemunhas do MP não foram testemunhas do Manuel.

E o terreno é teu Raul não?

38 - Não o terreno eu não o quero.

Tanto que o MP nomeou me a mim tamem só que eu ja tava lá como testemunha tua metida.

Compraste o terreno foi?

39 - Eu comprei o terreno e o gajo depois eu vou preso e o gajo vem aqui a minha casa e diz para a minha mulher que dava o dinheiro que eram pessoas sérias e a minha mulher dissele isso não é comigo isso é com o meu marido, isso não era uma coisa que ela podia decidir, e eles pediram para ela me dizer, entretanto ela vai a visita e diz me e eu digo-lhe epa não.

E ele não foi lá falar contigo porquê à prisão?

40 - Disse que ia lá mas depois nunca mais foi.

Ele é que devia lá ter ido falar contigo.

41 - Não nunca mais foi depois quando eu cá venho vou lá apanhar uma máquina retroescavadora da Câmara e um camião e chamo a guarda levanto-lhe uma queixa e depois escrevo uma carta registada com aviso de recepção para ele vir ter comigo para a gente falar para a gente resolver aquilo.

O que é que o gajo andava lá a fazer?

42 - O que é que ele fez ele tirou-me o cabeço todo mais a Câmara quer dizer vendeu-me aquilo e a seguir tirou-me aquilo tudo aonde eu ia construir fez uma exploração de areia sem licenças até hoje que eu saiba sem licenças sem nada faziam tudo e então esta a Câmara envolvida esta a GNR esta tudo e atão quando toca para essas gentes afastam logo o rabo o tribunal isto é só corrupção.

Tu és o mais pequeno!

43 - Só que este sacana se lá tem ido dizer... epa sim senhor o Raul veio cá ter a casa tinha evitado problemas e não prejudicava ninguém.

E ele tirou a cortiça o gajo'?

44 - Não depois o outro é que tirou a cortiça. Ofereci os pinheiros tamem a este ao patrão aqui do Duarte e o gajo não os quis foi a primeira coisa a ser cortada.

E não os pagou?

 

45 - Não ele nem os quis comprar disse epa... ainda tão muito magrinhos para comprar que foi lá na propriedade essa conversa e essa tu estavas lá.

Essa tava essa ouvi.

 

46 - Ouvistes eu a dizer... e ele disse epa os pinheiros ainda estão muito magrinhos.

Ainda estão muito pequeninos.

 

47 - Exatamente ainda tão pequeninos mais cinco anos para engrossar e o cabrão fizeram isto epa mas um gajo que já passou tanto.

Pois é Raul assim estas mal.

48 - Não aquilo agora vai para recurso eu já lá tenho a tão o que é que eles fizeram, esconderam um e-mail onde eu le mandava o link onde estava tudo como eu lhe mostrei lá na noite ele até me levou a declaração foi ele que levou disse me epa eu trabalho á sombra do meu genro tenho problemas com as finanças e foi dizer que eu é que fiz a declaração ele nem quis contrato de promessa de compra e venda porque as pensou logo.

Estavam para te enganar e agora as fotografias é para quê?

49 - Eu julgava que era a carrinha do Manuel como este tinha dito que trabalhava em Espanha agora encontrei-o aqui.

Qual Manuel?

 

50 - Desse que tem o problema comigo em tribunal agora encontrei-o aqui digo eu vou lá tirar...

Eu já não trabalho para ele há dois anos olha foi desde essa altura ao fim de 8 ou 9 meses disso ter acontecido lá da cortiça fui-me embora epa comecei a ver muito jogo.

 

51 - Mas ou pirata aquilo é mesmo muito jogo.

Sabes como é que eu ando apreender ultimamente quando começo a ver muito jogo e a minha religião não o permite dou o cavance.

 

52 - Mas ou pirata eu soube até ai duma cena que ele até ficou com a carrinha atascada.

 

 

 

 

 


DECLARAÇÕES ANA RITA PICÃO FARINHA!

por CORRUPTOS, em 20.11.18

Audios: https://www.youtube.com/watch?v=L6jyOXqN9Ts

 

Juíza: Jura por sua honra fala com verdade?

Ana Rita: Juro!

 

2 - MP: Dona Ana sabe porque é que esta aqui hoje no tribunal?

Não.

 

3 - MP: Sabe se houve algum problema com o senhor Raul assistiu alguma coisa?

Não.

 

4 - MP: E como também já nos referiu também só conhece de uma forma superficial. Então não desejo mais nada da testemunha senhora doutora Juiz.

Juíza: Esta dispensada pode ir à sua vida

 


DECLARAÇÕES MANUEL JOÃO LOPES FARINHA!

por CORRUPTOS, em 20.11.18

Audios: https://www.youtube.com/watch?v=bWrkgoJgFZw&feature=youtu

Juíza: Jura por sua honra falar com verdade?

Manuel João Lopes Farinha: Juro!

 

2 - MP: Senhor Manuel já disse à senhora doutora Juiz que conhece o Raul à 7 anos e sabe porque é que que esta aqui hoje porque é que veio aqui hoje ao tribunal?

Não senhor.

 

3 - MP: Sabe o que é que este aqui hoje a ser apreciado o que é que esta em causa não tem conhecimento de nenhum negócio de cortiça?

Nada.

 

4 - MP: Não sabe de nada disso?

Não.

 

5 - MP: Sabe se o senhor Raul é dono de algum terreno lá de...

Não tem conhecimento nem se é nem se não é. Portanto conhécio muito mal é isso que me quer dizer não é?

Eu não desejo mais nada senhora doutora Juiz eu não desejo nada da testemunha.

 

6 - Juíza: Eu só ia pedir que a testemunha respondesse verbalizasse o resto que fez não fica gravado.

 

7 - MP: Voulhe repetir as mesmas perguntas e o senhor só vai responder sim ou não aquilo que entender mas tem de verbalizar:

Eu perguntei-lhe se sabia porque é que estava hoje aqui no tribunal?

Não senhor.

 

8  - MP: Não sabe?

Não.

 

9 - MP: Perguntei-lhe se sabia de algum negócio de cortiça?

Não senhor.

 

10 - MP: Não sabe. Depois perguntei-lhe se sabia se o senhor Raul Caldeira era proprietário de alguns terrenos ou não?

Não sei.

 

11 - MP: Não sabe?

Não sei.

 

12 - MP: Esta a dizer que ele não é proprietário ou que não sabe se ele é proprietário?

Não sei se ele é proprietário.

 

13 - MP: Também lhe perguntei relativamente aquilo que conhece do senhor Raul se era um conhecimento superfecial ou se o conhece por se relacionar com ele?

Foi là a minha casa uma vez só teve là...

 

14 - MP: Nestes 7 anos

Sim sim.

 

15 - MP: Não lida com ele no dia a dia?

Não senhora.

 

16 - MP: face às declarações da testemunha não tenho nada a perguntar não desejo mais nada.

17 - Juíza: Senhor Manuel como é que o senhor Caldeira é la visto no tramagal o que é que se houve falar dele. Não se houve falar nada nem bem nem mal?

Não senhor

 

 

Audio: https://www.youtube.com/watch?v=-3QyXZgpYHU

 

Juíza: Jura por sua honra falar com verdade?

Duarte Manuel Flores Juro.

 

2 - MP: Sabe porque é que esta aqui hoje em tribunal?

Mais ou menos.

 

3 - MP: Qual é a sua ideia diga-me lá? 

Sei que é derivado a um negócio de cortiça.

 

4 - MP: E o que é que sabe desse negocio de cortiça?

Pouco eu o que sei é no dia que se foi ver a cortiça eu por acaso fui ver também, com o senhor Manuel o senhor António e o Raul fomos ver a cortiça ver os sobreiros todos que eu supostamente era para ir trabalhar para o senhor Manuel para tirar essa cortiça e fui com o senhor Manuel e com o senhor António para ir ver a cortiça o resto não sei de mais nada vimos a cortiça viemos embora a partir dai já não sei como é que ficou resolvido como é que ficou só soube depois passado um tempo que já não ia ser tirada porque...

 

5 - MP: O senhor Raul conhecio à 8 anos qual é a ideia que tem dele?

Um bandido é um bandido pelo que eu o conheço das vezes que eu o conheço conheçio quando ele saiu da prisão porque eu tinha um café lá no Tramagal quando ele saiu da prisão só desde dai desde que eu o conheço só tem andado metido é.....

 

6 - MP: Deste negocio a única coisa que sabe é que foi lá ver o terreno?

Fui lá ver o terreno e a cortiça com o senhor Manuel mais nada. 

 

7 - MP: E o senhor Raul atuava como conhecendo bem aquilo não conhecia?

Sim que ele levou nos aos marcos ao pé dos sobreiros.

 

8 - MP: Ele com certeza que vai la muita vez não para conhecer esses sitio todos?

Isso não sei sso eu não sei.

 

9 - MP: Não desejo mais nada senhora doutora juiz.

Eu não quero nada

 

10 - Juíza: Então conte me lá como é que se passou foram todos juntos no mesmo carro cada um foi no seu carro porque é que o senhor acompanhou o senhor Caldeira nesta visita porque ele lhe pediu companhia o que é que se passou? 

Eu não acompanhei o senhor Caldeira eu acompanhei o senhor Manuel.

 

11 - Juíza: Acompanhou o senhor Manuel Basílio e o senhor António?

Sim porque eu era para ir tirar essa cortiça para o senhor Manuel e fomos ver essa cortiça. 

 

12 - Juíza: Então acompanhou o senhor Manuel e o senhor António?

Eu não o acompanhei a ele ele foi dentro da carrinha com a gente mas eu dele não quero largueza largueza quanto mais largueza melhor.

 

13 - Juíza: Então e quem é que indicou o caminho onde é que era?

Foi o senhor Raul mesmo. 

 

14 - Juíza: Então e o senhor Manuel e o senhor Antonio não sabiam onde era não sabião?

Não não. 

 

15 - Juíza: Então e chegados lá como é que foi aquilo lembrasse?

Quando a gente lá chegamos na altura tentamos subir com a carrinha lá mesmo até ao cimo do cabeço aquilo depois não subiu ficamos a pé a meio da subida tivemos que ir todos a pé até lá acima depois quando lá chegamos acima ao cabeço ele andou-nos a mostrar o terreno a dizer os sobreiros que eram os marcos até onde é que era até onde é que não era. 

 

16 - Juíza: As arvores? 

Sim para ver as arvores depois de vemos a cortiça viemos embora.

 

17 - Juíza: Ele mostrou os marcos?

Ele mostrou precisamente os marcos onde é que era tudo. 

 

18 - Juíza: Ele ia direto aos marcos ou andava a ver onde é que aquilo ficava?

Havia alguns que ele sabia o sitio certo mesmo onde é que eles estavam que ele foi direito a eles agora houve outros que ele dizia dali para baixo deve de estar algum em tal sitio assim assim outros sabia mesmo o sitio deles mais aqui ou mais alem é porque eles o conhecia perfeitamente.

 

19 - Juíza: Qual foi a sensação com que o senhor ficou quando ele lá foi mostrar o terreno?

A sensação...

 

20 - Juíza: Acreditou que o terreno era do senhor caldeira ou não? 

Até novos factos uma pessoa tem que acreditar em tudo.

 

21 - Juíza: Oiça não é até novos factos naquela altura qual foi a sua sensação?

Naquela altura não tive grande sensação porque não conhecia o senhor Raul assim mesmo bem...Um gajo não sabe se poderia ter como não poderia.

 

22 - Juíza: Mas qual foi acreditou?

Eu achei um bocado complicado mas... 

 

23 - Juíza: Achou um bocado complicado porquê?

Porque conhecendo como conheço de tramagal e isso assim. 

 

24 - Juíza: Porque é que o conhece como sendo?

Como sendo um bandido onde é que tinha dinheiro para comprar uma coisa daquelas.

 

25 - Juíza: Isso o senhor achou estranho e não disse ao senhor Manuel nem ao senhor António?

Não tinha nada que dizer aquilo não era nada comigo eu simplesmente fui ver uma cortiça. 

 

26 - Juíza: Como é que o senhor vai metido ai nesse negócio?

Diga?

 

27 - Juíza: Como é que o senhor vai metido ai nessa visita porque é que foi ?

Fui porque eu estava desempregado e na altura o senhor Manuel disseme que ia comprar uma cortiçada e se eu queria ir com ele ver essa cortiça e eu fui ver porque...

 

28 - Juíza: Era isso que eu queria perceber eu no dia e na hora dos acontercimentos não estava la pois não?

Sim sim sim 

 

29 - Juíza: Apesar do senhor achar estranho atento aquilo que se diz no Tramagal mas também não disse nada ao senhor Antonio nem ao senhor Manuel?

Não.

 

30 - Juiza: Senhora doutora mais alguma questão na sequência das minhas perguntas? 

MP: Nada senhora doutora juiz.

 

 

- Mensagem encaminhada de Santana-Maia Leonardo <sml@outlook.pt> -

Data: Thu, 24 Jul 2014 19:51:29 +0100
De: Santana-Maia Leonardo <sml@outlook.pt>
Assunto: Fw: Novo processo
Para: Raúl Manuel Quina Caldeira Soares da Silva <raulcaldeira@sapo.pt>

Boa tarde!

 

Relativamente ao processo do contrato promessa, a proposta que lhe enviei é a única possível neste momento para assegurar a sua posição de promitente comprador, uma vez que, neste momento, já não há possibilidade legal de fazer o promitente vendedor cumprir o contrato promessa. Ou seja, é pegar ou largar.

Acresce que o contrato promessa não transfere a posse pelo que não se pode, em bom rigor, falar de crime de furto da cortiça porque o proprietário continua a ser o promitente vendedor enquanto não for celebrada a escritura. O senhor até pode ter razão do ponto de vista moral mas, do ponto de vista legal, a razão está do lado do promitente vendedor.

Relativamente ao processo 118/13.0TREVR, eles pedem-lhe para indicar factos sobre a perseguição que lhe é movida. O processo penal lida com factos passíveis de serem provados e não com suposições.

Relativamente ao processo 55/13.8GDABT, não sei a que processo se refere mas parece que o acusam de uma burla simples e que o MP pretende resolver a questão com uma injunção: pagar ao ofendido 1.000€. Não sei, no entanto, de que processo se trata pelo que não me posso nem pronunciar nem tenho informação suficiente para o aconselhar..

Atenciosamente

Santana-Maia Leonardo

 

-- Mensagem encaminhada de Raul Manuel Quina Caldeira Soares da Silva <raulcaldeira@sapo.pt> -----

Data: Tue, 22 Jul 2014 18:18:27 +0100

De: Raul Manuel Quina Caldeira Soares da Silva <raulcaldeira@sapo.pt>
Assunto: NOVO PROCESSO

Para: Santana-Maia Leonardo <sml@outlook.pt>

 

Bom tarde!

 
Novo proc: despacho :

CONVOCATORIA PARA SEGUNDAS DECLARAÇÕES1.jpg

 

CONVOCATORIA PARA SEGUNDAS DECLARAÇÕES 2..jpeg

1º. Doutor esse processo, prende-se com a providência cautelar, em que o comprador da cortiça, se recusou a extrai-la: pelo que me veio com uma grande história, que " culminou " com os proprietários do terreno a levarem-no até ao escritório do advogado e, que esse lhe disse: que se fosse tirar a cortiça a (GNR) apreendia os carros e toda a maquinaria, pelo que o questionei: se o advogado tinha assumido o que lhe tinha dito (por escrito) ele respondeu, que não, mas que assim, não se arriscava a tirar a cortiça.

 

2º. Para acabar com o falso pretexto, para não retirar a cortiça, sob o argumento de lhe apanharem os carros e as máquinas. Resolvi, convida-lo a acompanhar-me ao posto da guarda para que não tivesse medo das advertências do advogado, porque as autoridades, tinham o poder-dever, de os identificar, cumprir e, fazer cumprir a lei, garantir a segurança de pessoas e bens.

 

3º. Desse modo responsabilizei as autoridades (GNR) perante o comprador quanto à identificação dos proprietários do terreno para fazer cumprir a lei e, o comprador, desmascarado, porque continuou a recusar-se a tirar a cortiça, porque estava envolvido em negociata suja, com os proprietários do terreno, a coberto das autoridades e do (MP).

 

4º. Ainda assim continuei a insistir (para que retira-se a cortiça) mas após muita pressão, ele começou a esbracejar e afastar-se de mim e, a dizer eu já nem quero o dinheiro, nem tinha de querer, antes pelo contrário, a mim, é que me assistia o direito de reivindicar a quebra do acordo, porque ele nem sequer quis contrato, pensou-as logo.

 

5º. Como já estava a mexer comigo: disse-lhe, que não queria o dinheiro, para nada e, que lhe dava o dinheiro, logo que me fosse possível, mas porque eu queria e, ele sempre a fugir de mim, com propósitos de vigarista.

6º. Contudo, eu disse à procuradora, que só tenho uma palavra e, que promessa é divida, dai, que tenho muita urgência em honrar o meu compromisso, logo que venha a ser ressarcido pelos danos morais e patrimoniais, que me foram causados, pelo senhor Basílio (...). Mas essa parte à procuradora, não lhe interessou.

 

7º. A procuradora é a mesma do processo das escutas, que como sempre, só escrevia o que lhe apetecia, eu falava e, ela ia dizendo: isso não interessa e até abanava a mão para o lado - Pelo que o despacho mais do que errado é criminoso, porquanto a procuradora, se veio a revelar, como advogada de defesa, do burlão, ou melhor, dos burlões a coberto das autoridades e do (MP), junto do tribunal de Ponte de Sor - Dai que a sua mediocridades, merece reparo, por parte de quem de direito.

 
8º. Não são são os tribunais que devem fechar portas, mas sim os agentes e funcionários do Estado, responsabilizados, pelos seus actos - moralmente censuráveis e criminalmente punidos por lei, em detrimento do Estado, cidadãos e sociedade.
 
9º. Doutor junto ainda o ultimo despacho (embuste) desses mesmos serviços do (MP), em que a procuradora-adjunta assume um comportamento, desviante, como é de apanágio do sistema - Pelo que fala do uso fruto e do sobreiro - dizendo que tive a falar com o indivíduo do tractor, tudo muito superficial, sem focar as questões no fundo - a fugir com o rabo à seringa - Ver despacho : http://portugal100lei.blogs.sapo.pt/1478.html
 
10º. Em minha modesta opinião a questão é do foro cível e criminal porquanto os proprietários do terreno, para alem do ocorrido, no passado, ainda assim, não cumpriram com a providência cautelar (violaram a lei) e, os serviços do (MP) e as autoridades, não os fizeram cumprir com a legalidade democrática. E o senhor Basílio: quebrou o acordo, porque se recusou a tirar a cortiça, porque logo que lhe propus o negócio, despertou-lhe o interesse, para a vigarice, pelo que começou a estudar o caso da providência cautelar e, pela ganância do dinheiro, colocou um plano em curso: pelo que foi ao encontro dos proprietários do terreno, que o conduziram ao escritório do advogado, ou não - mas fosse lá como fosse, com ou sem advogado, comprador, não honrou os seus compromissos.

11º. Embora não importe para o caso, mas não deixa de ter o seu interesse: Pois o senhor Basílio, esforçou-se, para me afastar de apresentar a queixa da cortiça retirada do sobreiro, mas eu apresentei: pelo que me comprometi, em fornecer a identidade das testemunhas, embora não o fosse necessário no momento - Ainda assim, vim a contactar o senhor Basílio, que se recusou a fornecer a sua identidade e dos demais - pelo que vim também a contactar o funcionário desse, que foi quem mo apresentou - mas esse, não só se recusou a fornecer a sua identidade, como ainda, teve o descaramento de dizer, que não viu nada - e sobre a entidade do senhor Basílio e do genro desse - respondeu, que não sabia.

12º. A cortiça tirada do sobreiro - vislumbra-se (tudo aponta), para que a vigarice, tenha começado ainda antes de encerrar o negócio da cortiça - já que o senhor Basílio, não se mostrou interessado nos pinheiros, pelo que alegou, que precisavam de mais 5 anos para engrossar - mas o certo é que eles foram cortados: 
http://portugal100lei.blogs.sapo.pt/1478.html

13º. Chegado aqui, informo: que vim a ser notificado, pela Procuradoria-Geral Distrital de Évora, para me pronunciar sobre os motivos ou razões, que me levam a não confiar nos serviços do (MP) - Cf. despacho:

3 - PGR evora.jpg

14º. Doutor: faça o que tem de ser feito e, pode contar comigo, que eu vou fazer a minha parte, no Facebook:  TRAMAGAL-ANTI-CORRUPTOS  pelo que vou desafiá-los, para que venham a sair, em defesa da honra - Os cidadãos honestos - são roubados, condenados e perseguidos  - Pelo facto de denunciar agentes e funcionários do Estado - corruptos e vingativos.


15º. Eu tenho consciência, que logo que venha a saltar, para a praça publica, estou sujeito a buscas domiciliarias (inclusive à casa dos meus familiares) - Para me roubarem o computador - pelo que a mordaça do sistema, para submeter os cidadãos ao silêncio -  CONTINUA A VERIFICAR-SE AO FIM DE 40 ANOS DE DEMOCRACIAl

16 º. Fui advertido, de eventual prisão, se continuar a denunciar factos - que a todos nos afecta, mas eu penso ir em frente - mas temo os corruptos.

Os melhores cumprimentos,
 
Raul Manuel Quina Caldeira Soares da Silva

 

 

----- Fim de mensagem reenviada -----

 

 

 

 

 

 

 

 

 





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